terça-feira, 25 de março de 2008

PORQUE NÃO HOUVE? * Sonia Cury

"Sinto saudades do dia que

nunca nos encontramos.

Sim, daquele em que não

nos vimos pela primeira vez.

Desse em que nunca te tive.

Daquele em que não falaste

o que eu queria ouvir...

Da nossa primeira noite

que jamais houve, qdo deixamos

de conhecer-nos biblicamente até o desmaio.

Tenho sede da noite em que nem começamos a beber-nos.

Sinto fome dos momentos em que não estávamos um no outro, devorando-nos gota a gota.

Poderia desenhar, nos mínimos detalhes, tudo que não aconteceu.

O amor que não explodiu;

o desejo que não cristalizou;

todo esse nada que não vivemos tão intensamente separados...

É uma saudade tão grande...

Uma saudade como se nunca tivesse acontecido;

como este afago que não te mando e que, ainda assim, nunca receberás."

por Bruno Campel

Um comentário:

Unknown disse...

Sobre o lençol...

Te quero quente e safado,
viril e levado...
a me pegar num impulso
me prender pelos pulsos
me colocar na cama
me virar de bruços
me amar feito dama
me deixar risonha
bem sem vergonha
mordendo a fronha
pra conter os gemidos
frenéticos e sentidos
ficando nua e exposta
entregue a ti de costas
como sei que gostas
disposta a oferecer-te
algo secreto e precioso
pra brincares gostoso
no recanto escondido
no vale a ser preenchido
penetrando-me com vontade
com carinho e suavidade
sem maldade e sem juízo
levando-te ao paraíso
fazendo mil investidas
generosas e pervertidas
com tesão e prazer
como só tu sabes fazer!