sexta-feira, 25 de abril de 2008
À FLOR DA PELE
Me Toque...
Me abro a ti, como flor se abre ao calor do Sol,
pedindo ela me toque??...
Me toque e me aqueça como o sol aquece a terra,
me faça derreter sob seu terno toque
como se derrete a chuva de granizo no chão aquecido.
Me toque como o vento de uma brisa toca e lambe as
folhas acariciando de leve para que ela sinta
a suavidade do seu toque;
Toca-me abusando do meu prazer
e cada vez mais quero sentir teu querer;
na busca insaciável do Teu e Meu prazer....
Assim; nessa busca Te vejo como anjo e demônio;
por não ter mais controle de mim e do meu querer,
a não ser de te buscar ansiosa
com mãos,bocas, língua, pernas; braços...
Pedindo; me toque mais rápido
e venha com sua tempestade de líquido
a banhar a relva; inundando meus sentidos
em uma brincadeira de criança molhando-me
com chuva límpida branco incolor do teu prazer
ME TOQUE...do seu jeitinho especial;
do jeito que ninguém faz igual...
M. Lurdés Souza
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MORDIDA
Eu te mordi.
Uma leve mordida.
Sou tudo que sempre desejaste.
Tudo que sonhaste.
Tivemos numa noite de amor todos os sinos repicando.
Todas as luzes brilhando.
E eu te mordi.
Pra que nunca me esqueças.
Mordi pra que tu leves pro eterno minha pegada felina.
Meu jeito menina.
Fui sapeca, atrevida.
A verdade, a verdade.
É que sou o amor da tua vida.
Sonia Delsin
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DESEJO
Eu vejo tua alma
Conheço teu carma.
Sei tua doçura
És só formosura.
Conheço-te tão bem
Tuas veias agitadas
Tua sedução levada
Tua poesia safada
Encantadora e tarada!
És só sedução
Abismo de emoções
Transbordando a flor da pele
Que impregna
Adere.
Palavras picantes
Em teus versos falantes
Tentando intimidar
Até mesmo assustar.
Mas saibas poeta
Não corro da reta
Sou até careta
Mas nem só com a caneta
Faço-te me ver.
A beleza da tua alma
Com a sedução da tua carne
Unidas ao teu charme
A me seduzir
Farão com que eu me mostre
Não brinco
Aposte!
Eu jogo meu laço
E num só abraço
Prendo-te em minha boca.
Fingindo-me de louca
E no entrelaçar das coxas
Longe jogo a colcha
E num dia formoso
Úmido e viscoso
Posso te cegar
Num longo tatear
De tanto te amar.
Marilene Mees Pretti
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